O espólio do Museu Quinta das Cruzes engloba também outras colecções que figuram aqui agrupadas pela sua menor representatividade, na globalidade do acervo, tais como:
- Instrumentos Musicais;
- Meios de Transporte;
- Metais;
- Núcleo Arqueológico;
- Têxteis;
- Vidros.
Instrumentos Musicais
Na colecção de Instrumentos Musicais destacamos uma Harpa da autoria de J.A. Stumpff, numerada, fabricante londrino activo no século XIX e incorporada nas colecções do Museu através de doação da família Homem Costa.
Também neste núcleo assume particular interesse o Orquestrofone (instrumento musical mecânico), datado de 1900, e que possui uma extensa listagem de 167 cartões musicais perfurados.
Meios de Transporte
O núcleo de Meios de Transporte é composto por palanquins e cadeirinhas/liteiras, datados do século XIX, onde assume particular interesse uma Cadeirinha de proveniência inglesa, datada de 1792-1816, que apresenta no alçado lateral as armas do conde de Ribeiro Real, e uma cadeirinha/liteira francesa, datada do século XIX e que recentemente foi restaurada no Instituto Português de Conservação e Restauro.
Metais
Apesar de ainda não se encontrar profusamente estudada, a colecção de Metais é composta por um variado conjunto de peças, e um vasto leque tipológico. Dentre estas assumem relevo os pratos de Nuremberga, os aquecedores de cama, o conjunto de almofarizes com mão, bem como todo um núcleo de peças de cariz mais utilitário.
Núcleo Arqueológico
Actualmente em depósito na Casa Colombo – Museu do Porto Santo, encontra-se uma parte significativa do Núcleo Arqueológico do Museu Quinta das Cruzes. Este núcleo é composto por diversas peças (um canhão e respectivas colatras, fragmentos de cachimbos, moedas e lingotes de prata), pertencentes ao espólio do navio holandês Slot ter Hoodge afundado ao largo da Ilha do Porto Santo.
Um outro conjunto de peças afectas a este núcleo é constituído pela doação de Francisco Reiner, em 1988, e que inclui diversas peças de cerâmica e metal, descobertas nas suas pesquisas subaquáticas efectuadas ao largo da costa portuguesa e africana.
Têxteis
Apesar de não ser extensa, a colecção de Têxteis apresenta algumas peças de relevante interesse, que englobam peças de cariz religioso (como os frontais de altar), e outras de cariz profano onde se incluem as colchas de Castelo Branco, colchas de proveniência chinesa, trajes de corte masculinos, um interessante núcleo de 30 leques e ainda duas tapeçarias, uma de origem flamenga, e outra de manufactura francesa que possui a indicação “Manufacture Royale d’Aubusson 1743”.
Vidros
O conjunto das peças que constitui o núcleo dos Vidros, ainda aguarda um estudo aprofundado, e é maioritariamente composto por garrafas, copos e cálices, perfazendo um total de uma centena de peças.